viernes, 30 de abril de 2010

Angra en portugués

Caça e caçador

(Hunters and prey, Angra)

Vai como um rei
Voa na presa
Espanta de vez
E a fome vem

Iras kiel reĝ'
Flugas rabaĵ'
Timigas tuj
Malsato venas

Cruzando rios
Montes e céus
Vaga no ar
Só outra vez

Krozanta riverojn
Montetojn kaj montojn
Vagas en l' aer'
Sole denove

Morrendo o dia
Respira exausto
Estória sem fim
Matar ou morrer

Mortanta l' tag'
Spiras lace
Rakonto senfina
Mortigi aŭ morti

Atrás da trilha
Olhos de águia
Fitam coelhos
Fogo de palha

Malantaū la pad'
Okuloj de aglo
Rigardas kuniklon
Fajro de pajl'

Não sei bem se sou
Caça ou caçador
Hoje e amanhã
O rio vai e eu vou atrás

Ne bone scias se mi estas
Ĉasaĵo aū ĉasist'
Hodiaū kaj morgaū
Rivero fluas kaj mi iras malantaū

A esperar resposta
Pro que vou dizer
Se o dia foi da caça
Quem irá saber?

Atendas respondon
De kion mi diras
Se l' tago estis de l' ĉasaĵ'
Kiu scius?

Espero que o tempo
Faça-me entender
Que o corpo cai na terra
E ela há de comer
Tudo outra vez
Tudo outra vez
Tudo outra vez!!!

Esperas ke l' tempo
Igus min kompreni
Ke l' korpo falas la teron
Kaj ĝi manĝos ree
Tute denove
Tute denove
Tute denove!!!

Não sei bem quem sou
Nem pra onde vou
Hoje e amanhã
O rio vai
E eu vou atrás

Ne bone scias kiu mi estas
Nek kien mi iras
Hodiaū kaj morgaū
Rivero fluas
Kaj mi iras malantaū

A esperar que o vento
Traga-me o condor
O dia foi da caça
Ou do caçador?

Esperas ke l' vento
Alportus al mi kondoron
La tag' estis de l' ĉasaĵ'
Aū de l' ĉasist'?

Espero que o tempo
Faça-me entender
Que o corpo cai na terra
E ela há de comer
Tudo outra vez
Tudo outra vez
Tudo outra vez!!!

Esperas ke l' tempo
Igus min kompreni
Ke l' korpo falas la teron
Kaj ĝi manĝos ree
Tute denove
Tute denove
Tute denove!!!

Chega de saudade

(Live acoustic at FNAC, Angra)

Vai minha tristeza e diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece que ela regresse, porque eu não posso mais sofrer

Chega de saudade, a realidade é que sem ela não há paz
Não há beleza, é só tristeza e a melancolia que não sai de mim,
Não sai de mim, não sai

Mas se ela voltar, se ela voltar, que coisa linda, que coisa louca
Pois há menos peixinhos a nadar no mar,
Do que os beijinhos que eu darei na sua boca

Perto dos meus braços os abraços hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calado assim,
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim

Que é prá acabar com esse negócio de viver longe de mim
Não quero mais esse negócio de você viver assim
Vamos deixar desse negócio de você viver sem mim